Como parte da programação da VII Jornada Acadêmica da Ufopa, durante toda a quinta-feira, 23 de agosto, foram realizados os seminários temáticos, que tiveram o objetivo de levar conhecimento aos participantes sobre os mais diversos cursos ofertados para a formação de nível superior e de pós-graduação na Ufopa.  A atividade envolveu os institutos onde os cursos são ofertados.

No auditório Tapajós, as palestras iniciaram-se à tarde, promovidas pelo Instituto de Engenharia e Geociências (IEG), e chamaram a atenção pela riqueza de dados históricos apresentados. A programação foi aberta pelo professor de ciências atmosféricas do IEG Lucas Peres, que proferiu a palestra “Os desafios da previsão numérica do tempo, estudos de média e alta atmosfera da região amazônica”.

O segundo momento foi com o professor de geologia, também do IEG, Rike Souza de Oliveira. Ele fez uma verdadeira viagem no tempo para contar como o petróleo era utilizado antes da descoberta de outras relevantes funções. A palestra teve o título “1859 – como um matuto, uma cabeça dura e um tirano construíram nosso modelo de exploração e fizeram o petróleo dar certo”.

Os dados atraíram a atenção dos participantes por contar a utilidade do petróleo antes de se tornar um combustível e de servir para produção de asfalto. “O óleo era utilizado para curar muitas doenças, como dores de dente, dores estomacais e tantas outros problemas de saúde, até que apareceu quem apostasse numa nova utilidade, que chamou a atenção de investidores”, explicou o professor Rike.  

Rondon - Enquanto a história do petróleo e os dados atmosféricos eram apresentados no Tapajós, no Auditório Wilson Fonseca, na Unidade Rondon, ocorria o seminário temático promovido pelo Centro de Formação Interdisciplinar (CFI).

À tarde a palestra teve o tema "Noções sobre a geração de energia e desafios para o futuro”, com o diretor de pesquisa do CNRS na École Supelec e editor da revista International Journal of Thermal Sciences.  Na ocasião, foi abordada a distribuição da produção de energia em diferentes países e no Brasil, além das especificidades da energia nuclear, que é a principal fonte de energia na França.

Em seguida, a professora emérita do CNRS na Université Pierre et Marie Curie (Paris IV) e pesquisadora do Laboratório de Biologia da Escola Normal Superior (IBENS), Martine Boccara, falou do “desenvolvimento de vírus em meios aquáticos: do intestino dos organismos aos mares, lagos e rios - uma questão interdisciplinar”.

Já na Unidade Amazônia, no miniauditório 1 do ICTA, ocorria a roda de conversa "A emenda constitucional 95/2016: os impactos sobre as bolsas estudantis e os investimentos na educação superior no Brasil". No Miniauditório 2 eram abordados temas como a "Qualidade de vida de acadêmicos de universidades", "Profissional em Saúde Coletiva: Que profissão é essa? "Campos de atuação e funções gestoras no SUS" (Professor Hernane Guimarães), entre outros.

Para a estudante do terceiro ano do ensino médio Gilmara Bentes, acompanhar de perto o que cada curso tem a oferecer com o atual avanço tecnológico é muito importante para ajudar na escolha do futuro curso. “Ainda estou cheia de dúvidas, mas já clareando as ideias do que quero cursar no nível superior. Participar de um momento como este é muito decisivo e importante para o nosso futuro”.

A programação da VII Jornada Acadêmica continua nesta sexta-feira, 24, com o VIII Seminário de Iniciação Científica e outras atividades.

Acompanhe aqui a programação completa.  

Comunicação/Ufopa

23/8/2018

Foto: Josemir Moreira, estagiário (Comunicação/Ufopa)