Revista Exitus http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus <div><img src="blob:http://www.ufopa.edu.br/0158ecc2-56c7-4bf8-867e-ebe2b4272939" alt="" /> A Revista Exitus da Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA, é um períodico de Publicação Contínua.</div> <div>Tem como metas incentivar o debate e propiciar a divulgação da produção científica, como veículo de diálogo permanente entre os profissionais da Educação. Assim, seu projeto editorial visa contribuir para a difusão do conhecimento na área da educação, por meio de temáticas regionais, nacionais e internacionais. Publica trabalhos originais, referentes à área da Educação sob diferentes campos da pesquisa como: Estudos em Formação Docente, Práticas Pedagógicas, Políticas e Gestão Educacional, dentre outras temáticas da Educação. São aceitos trabalhos em português, inglês e espanhol, na forma de conferências, artigos e resenhas.</div> <div><a title="Google Scholar - Citações" href="https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&amp;authuser=1&amp;user=qX3gtBMAAAAJ" target="_blank" rel="noopener">Google Schoolar - Citações</a></div> <div> </div> <div> <p><strong>Qualis Capes 2013-2016</strong>: B2 Educação</p> <p><strong>Qualis Capes 2017-2020</strong>: A4 Educação</p> <p><strong>Prefixo DOI: </strong>10.24065</p> <p><strong>ISSN Eletrônico:</strong> 2237-9460</p> </div> pt-BR Declaro que o trabalho apresentado é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Assim, concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Editora da Revista Exitus, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impresso ou eletrônico, sem ser citada a fonte. Declaro, ainda, estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (Nº 9.610, de 19/02/1998). revistaicedufopa01@gmail.com (Profª. Drª. Maria Lília Imbiriba Sousa Colares) priscila.priante@ufopa.edu.br (Priscila Tavares Priante) ter, 10 jan 2023 00:00:00 -0300 OJS 3.2.1.3 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 implementação do Programa Nacional de Assistência Estudantil no Instituto Federal do Pará no período de 2012 a 2021 http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2338 <p>Objetiva-se discutir a implementação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) no âmbito do Instituto Federal do Pará (IFPA) no período de 2012 a 2021. Utilizou-se da abordagem qualiquantitativa e da análise documental à luz do materialismo histórico e dialético para entender a política inserida nas lutas de classes e grupos com interesses distintos no âmbito das políticas educacionais. Identificou-se a influência dos movimentos de representação estudantil para a concretização do programa nas instituições federais de ensino (IFES) e a incipiente atenção aos institutos federais (IFs) dentro do texto do PNAES, o que influenciou a instituição no movimento de busca pela garantia, via normativas institucionais, para instituir e implementar o PNAES, em face dos recursos destinados a isso. No IFPA, constatou-se esse movimento de instituição e aprimoramento das normativas e auxílios para os estudantes, ao mesmo tempo em que os recursos recebidos, necessários para a implementação da política, não acompanharam a quantidade de alunos em vulnerabilidade social no marco temporal de 2012 a 2021. Conclui-se que a política não atende aos objetivos previstos para a permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade social, uma vez que não os assiste em sua totalidade.</p> <p>&nbsp;</p> MARIA CRISTINA AFONSO FERREIRA, Fátima Copyright (c) http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2338 Do DO ESTADO AOS MOVIMENTOS SOCIAIS: http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2337 <p>O estudo analisa a mudança de paradigma na política educacional escolar indígena brasileira (PEEIB) em três frentes: no protagonismo da formulação de políticas públicas, na filosofia social que orienta esta política e na pedagogia educacional que emerge associada a estes dois fenômenos. O estudo se propõe a responder o seguinte problema: quais as características e propriedades destas mudanças e de que modo elas se articulam com os fundamentos da política educacional escolar indígena brasileira contemporânea? Para tanto, utiliza-se de pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e documental. Os resultados mostram que o protagonismo na formulação da PEEIB mudou do Estado para os movimentos sociais a partir da década de 1980. Que esta mudança foi acompanhada de uma mudança de filosofia social que orienta esta política. Por fim, que esta filosofia se institucionaliza em normas legais e numa nova pedagogia escolar. Conclui-se que o estudo desta política não cabe mais nos referenciais behavioristas, que a filosofia social crítica se tornou hegemônica na orientação desta política e que esta se configura, na atualidade, por meio do discurso da sustentabilidade, do multi/interculturalismo, identitarismo e outros em um projeto de sociedade para as comunidades indígenas.</p> Kasandra Conceição Castro de Sousa, Rita de Cássia Copyright (c) http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2337 PROTAGONISMO DAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AMAZÔNICAS NO ENSINO DE ARTES NA/PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA: http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2336 <p>O objetivo deste estudo foi refletir sobre o protagonismo das expressões artísticas amazônicas no ensino de artes na/para a educação básica da região Norte do Brasil. Para isso, realizamos levantamento de pesquisas brasileiras cuja amostra final contemplou 16 estudos. No intuito de ampliar o sentido do termo “expressões regionais”, disposto na legislação, buscamos além do próprio termo, por “expressões artísticas”, “expressões locais”, “expressões culturais”, “expressões populares”, “manifestações populares”, “saberes populares” e “saberes tradicionais”. As bases de dados foram a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), <em>Google Scholar</em> e SciELO (<em>Scientific Electronic Library Online</em>). Da análise emergiram três categorias: formação docente e/ou dos estudantes, inserção no currículo e preservação cultural. No (in)surgir, as expressões artísticas regionais amazônicas demonstraram diferentes alcances no ensino de artes, como juventude e inclusão, educação quilombola, trabalho, arte a partir de saberes musicais locais, infância e teatro, currículo de artes na escola indígena, tecnologias digitais e formação e prática docente na escola ribeirinha.&nbsp;</p> Dalila Marques Lemos, Sra. Leila Adriana Copyright (c) http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2336 Trajetórias de escolarização de mulheres indígenas Puruborá, Suruí e Apurinã em uma instituição amazônica http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2335 <p>A pesquisa objetiva analisar aspectos da trajetória de escolarização de mulheres indígenas no curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), <em>campus </em>de Ji-Paraná. Os objetivos específicos consistem em: a) descrever como as estudantes indígenas avaliam sua trajetória de escolarização; d) levantar as vivências/experiências acadêmicas das mulheres indígenas ingressantes no curso. O estudo se estrutura a partir das orientações teóricas de estudiosas/os da colonialidade/decolonialidade e da interculturalidade crítica. A metodologia está embasada nas pesquisas documental, bibliográfica e narrativa. Foi realizada entrevista narrativa com três acadêmicas e uma docente do curso. Entre os desafios levantados é possível inferir que o Departamento de Educação Intercultural (DEINTER) se depara com a problemática do acolhimento das mães e das crianças indígenas na universidade. Através das narrativas, foi possível identificar a urgência de um espaço para atender às necessidades específicas das mulheres, acadêmicas, mães indígenas. Identificou-se, ainda, que as mães, por falta de opção, deixam as/os filhas/os na aldeia aos cuidados de parentes e convivem com a incomum distância, não vivenciada pela ancestralidade indígena. O desafio encontrado ainda é a permanência dessas/es estudantes no espaço universitário.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Colonialidade/ Decolonialidade.&nbsp; Licenciatura Intercultural. Mulheres Indígenas.</p> Shyrley de Almeida Alves Copyright (c) http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2335 A EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA NO CURRÍCULO ESCOLAR BRASILEIRO DO SÉCULO XX http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2334 <p class="Ttulo-ResumoeAbstract">Objetiva-se analisar a trajetória do ensino da disciplina Educação Moral e Cívica (EMC) no Brasil, no decurso do século XX, considerando os contextos históricos e as disputas políticas pelo controle do currículo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, na qual foi examinada a legislação criada pelo governo federal e que menciona esse ensino. As fontes demonstram que os temas moral e civismo fizeram parte da história da educação brasileira, estando presentes ora como disciplina obrigatória, ora como prática não formal. Constata-se também que a ênfase dada a esse ensino ocorreu, principalmente, nos períodos autoritários, como o Estado Novo (1937-1945) e a Ditadura Civil-Militar (1964-1985), evidenciando o uso desse ensino para justificar o sistema político e disciplinar crianças e jovens na educação escolar e não escolar, tornando-os obedientes à ordem estabelecida. A disciplina foi extinta em 1993, entretanto, no século atual, com o fortalecimento da direita na segunda década, são muitos os que defendem o retorno dessa disciplina ao currículo escolar. Os argumentos são os mesmos usados no século passado: as defesas da família tradicional, da ordem, da moral e dos chamados “bons costumes”, da religião cristã e da “escola sem partido”.</p> FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA SOUZA, Francisco Vieira da Silva, Francisca Geise Varela Costa Copyright (c) http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/2334