A administração superior da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), inaugurou sexta-feira (6) na Unidade Tapajós, em Santarém, o Núcleo Tecnológico de Inovação Bioativos. De caráter multiusuário e interdisciplinar, o Núcleo será compartilhado pelos institutos como espaço de pesquisa, ensino e extensão para os diversos cursos oferecidos na Universidade.
As salas destinadas às diversas atividades estão todas instaladas com equipamentos modernos, onde, devem também funcionar a Farmácia Universitária, o Laboratório de Inovação Aberta e um Centro de Apoio à Fundação de Integração da Amazônia (Fiam).
O complexo de laboratórios temáticos especializados envolve quatro das unidades acadêmicas da Ufopa: Instituto de Engenharia e Geociências (IEG), Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef), Instituto de Saúde Coletiva (Isco) e Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA).
O Núcleo Tecnológico de Inovação Bioativos tem uma área de 1.794 metros quadrados, com dois pavimentos. Estão previstos espaços para laboratórios, para triagem, pesagem, estoque, preparação de amostras, almoxarifado, salas de TI, sala de reunião, auditório, banheiros, entre outros. Representa uma significativa conquista para a produção de conhecimento na Universidade.
A reitora da Ufopa, Raimunda Monteiro lembrou que o núcleo foi idealizado na gestão do professor Seixas Lourenço e que levou oito anos para que o projeto viesse a ser concretizado. “A estrutura é inédita para a região. A Ufopa tem cerca de 50 milhões de reais investidos em equipamentos de laboratórios. Investimentos desse porte eram impensáveis. Antes, quando sonhávamos com a Universidade, não achávamos que chegaríamos a tanto”
Raimunda Monteiro fez agradecimento formal à equipe da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), por ser um dos setores mais exigidos da instituição quando se refere a obras e que nos últimos anos, a partir de novas capacitações a Sinfra passou a desenhar os projetos e a projetar nossas obras. Esta obra foi licitada em 2012 e deveria ser entregue em 2014, mas não fugiu à regra de inúmeras outras construções públicas que não se consegue entregar.
"Quero fazer um agradecimento formal aos servidores da Sinfra, não apenas pelo trabalho desenvolvido numa obra que agora estamos num momento bem sucedido de entrega, mas pelas outras obras que não tivemos o mesmo sucesso. Tenho certeza que não foi por falta do trabalho dirigente dos colegas”, finalizou a reitora.