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Campus Monte Alegre

Ultima atualização em 18 de Setembro de 2023 às 16:40

Avaliação da variabilidade genética de populações de peixes nativos selvagens e cultivados: implicações para a pesca e a aquicultura no Baixo Amazonas

Resumo: 

A Bacia Amazônica abriga o maior contingente de peixes de água doce do globo, grupo animal esse que representa importantes recursos alimentares, culturais e financeiros, como demonstrado pelo elevado consumo per capita de pescado na Região Norte, a exemplo do Pará, que possui o maior consumo domiciliar nacional. A maior parcela desse consumo de peixes provém da pesca extrativa, no entanto, historicamente a atividade pesqueira tem se mostrado estagnada, devido, entre outros fatores, ao declínio dos estoques naturais, em virtude do aumento do esforço de pesca, em muitos casos sem ordenamento. Neste cenário, a piscicultura surge como uma alternativa para suprimento dessa elevada demanda alimentar por pescado, sendo esta uma atividade que vem crescendo significativamente ao longo do tempo. Entretanto, o potencial natural de cultivo do estado está subutilizado, em parte pela aplicação de práticas inadequadas tais como ausência de manejo genético. Tanto a pesca quanto a aquicultura, nos casos de serem realizadas sem uma gestão adequada, ao logo do tempo, podem acarretar diminuição dos índices de diversidade genética, o que compromete, além da manutenção dos estoques naturais, a viabilidade do cultivo. Assim, a variabilidade genética é um importante fator a ser avaliado e pode contribuir para a sustentabilidade de ambas as atividades. Dessa forma, esse projeto pretende avaliar a diversidade genética de espécies nativas cultiváveis no Baixo Amazonas, iniciando um monitoramento desse parâmetro, e comparar a variabilidade de indivíduos cultivados e selvagens. Os dados gerados poderão fornecer um panorama da diversidade gênica dos estoques naturais, o que pode subsidiar medidas de manejo e conservação nos casos em que se mostre necessário. Além disso, poderão auxiliar na implementação de melhores práticas de manejo genético nas pisciculturas, para que elevados índices de diversidade sejam mantidos, aliviando os efeitos dos processos de domesticação das espécies cultivadas e repercutindo na maior sustentabilidade da atividade piscícola, possibilitando ainda a implantação de programas de melhoramento genético efetivos.

 

Situação: Em andamento

 

Vigência: dezembro de 2022 a agosto de 2024

 

Natureza: Pesquisa

 

Integrantes: 

Dra. Ivana Barbosa Veneza - coordenadora

Dr. Gabriel Iketani Coelho - Colaborador

Érica de Araújo alves - Colaboradora (Bolsista Pibic/Ufopa)

Vandercleia Sousa Torres - Bolsista (PIBIC/Ufopa)

Millena da Silva Campo - Colaboradora (Voluntária)