Ultima atualização em 12 de Setembro de 2025 às 12:12
O encontro reúne lideranças quilombolas e indígenas
Nesta sexta-feira, 12, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) reúne com lideranças e representantes estudantis quilombolas e indígenas no Seminário de Escuta dos Processos Seletivos Especiais Quilombola (PSEQ) e Indígena (PSEI) de 2026.
A programação ocorre no auditório Rondon da Ufopa, durante todo o dia. Pela manhã, das 9h às 12h sobre o Processos Seletivo Especial Quilombola e à tarde, das 14h às 17h30, sobre o Processos Seletivo Especial Indígena.
O Seminário foi organizado e é conduzido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proen) e pela Comissão Assessora para o Processo Seletivo Especial da Ufopa (CAPSE).
A coordenadora da CAPSE, professora Lucybeth Arruda, disse que a realização do Seminário de Escuta é uma forma de avaliar a realização dos processos seletivos especiais. Segundo ela, mesmo sendo processos seletivos em nível nacional, há uma preocupação com a realidade local, considerando que a região Oeste do Pará tem uma grande concentração de populações indígenas e comunidades quilombolas.
De acordo com a pró-reitora da Proen, professora Carla Paxiúba, o Seminário de Escuta é o momento em que são apresentadas as principais regras dos editais de seleção dos processos seletivos, tirando dúvidas dos públicos interessados. Professora Carla reiterou que esse “é o momento que a gente ainda tem para acolher alguns dos pedidos que venham das lideranças indígenas e quilombolas”.
Os editais do PSEQ e do PSEI vão passar pela reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Ufopa, na próxima semana, e devem ser divulgados até o dia 26 de setembro.
Sobre os Seminários de Escuta
Os Seminários de Escuta são realizados na Universidade Federal do Oeste do Pará desde o início dos Processos Especiais. A partir de 2011, o Processo Seletivo Especial Indígena (PSEI) e, desde 2015, o Processo Seletivo Especial Quilombola (PSEQ).
As dinâmicas propõem reflexão e troca, possibilitando à Universidade avaliar os serviços voltados à formação dessas populações. Para a professora Lucybeth, esses momentos de diálogo ajudam para que a Universidade tenha a “cara” do lugar onde ela está, buscando a realização de processos mais inclusivos.

Ascom/Ufopa
11/09/2025 atualizada em 12/09/2025