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Universidade Federal do Oeste do Pará

Ultima atualização em 29 de Outubro de 2018 às 16:05

Imersão em inglês reúne universitários, pesquisadores e estudantes da escola básica


Com o objetivo de proporcionar a prática da língua inglesa de maneira integral, o  IV Ufopa English Language Immersion Camp, realizado nos dias 25 e 26 de outubro, reuniu cerca de 40 pessoas entre universitários, pesquisadores, professores e estudantes de escolas públicas. A imersão ocorreu na unidade Rondon e na Escola da Floresta – localizada na PA 457, que leva ao balneário de Alter do Chão.

Com uma metodologia baseada em shows de mágica, karaokê, gincanas, oficina de fotografia e filme-debate, os participantes tiveram a oportunidade de mergulhar na língua inglesa. Durante os dois dias do encontro era proibido fala em português. O inglês Peter Hall ministrou a oficina de fotografia. O professor Elder Tanaka conduziu a sessão de cinedebate. Estudantes de Letras ajudaram a organizar os “games” e a gincana. O músico Pedro Rodrigues encantou com as canções em inglês executadas ao violão.    

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Uma das idealizadoras do Ufopa English Language Immersion Camp, a professora Maria Luisa Pimentel explica a necessidade de criar espaços como o acampamento de imersão: “Pensamos no English Language Immersion Camp inicialmente com foco em nossos alunos de Letras para que eles tivessem a oportunidade de estar a maior parte do tempo falando em Inglês. Depois, ampliamos para outros públicos técnicos da Ufopa e alunos e professores das escolas públicas". Maria Luísa Pimentel ressalta também a produção científica que já resultou desta experiência: “Este é um projeto de extensão e pesquisa. Já tivemos artigos apresentados em eventos internacionais. Este acampamento tem apresentação de trabalhos tanto por alunos quanto por nós professores".

O Ufopa English Language Immersion Camp (UELIC) faz parte do Centro de  Estudos em Linguística Aplicada e Educação de Professores de Inglês como Língua Estrangeira (CELEPI), liderado pelo professor Nilton Hitotuzi (Iced).

Para a professora Kátia Schwade, atual coordenadora do UELIC, um dos principais objetivos é desenvolver as habilidades comunicativas em língua inglesa e também proporcionar as trocas interculturais. Foram abertas vagas à comunidade acadêmica e externa. “Abrimos vagas para servidores e professores da Ufopa, professores e alunos de graduação e pós-graduação, professores e alunos da educação básica”. Ela completa: “Nós trabalhamos na tríade ensino, pesquisa e extensão e também queremos proporcionar essa formação holística para que não se preocupem somente com a competência linguística, mas acima de tudo a relação intercultural, a troca de experiências, e também colaborar para a formação dos professores de inglês e também para a formação continuada dos professores que já atuam na educação”.

/media/file/site/ufopa/imagens/2018/8e5186de1a75702b4f9b740023532264.jpgDilonei Freitas, professor de língua inglesa da escola de Ensino Médio e Fundamental Aluísio Lopes Martins, no bairro do Maracanã, participou de todos os acampamentos. Ele afirma que a  experiência de imersão é muito importante para a sua formação continuada. “Nós temos poucas oportunidades de estar imersos na língua inglesa, de praticar o idioma. Aqui, tenho a oportunidade de aprender novas maneiras de ensinar o idioma, é muito proveitoso”.

Estudante do 8º ano da Escola Estadual Madre Imaculada, Wesley Coelho, 13 anos, vence a timidez, própria da idade, para praticar inglês. Ele participou das aulas preparatórias para o acampamento realizadas duas semanas antes, ministradas pelo ex-aluno da Ufopa e atual professor de inglês Herlisson Nunes de Oliveira. “Desde que participei das aulas preparatórias, minha fluência melhorou bastante. Foi muito legal e muito importante para o meu aprendizado. A gente conversa em inglês e com isso melhorou muito a minha compreensão. Eu recomendo”, finaliza Wesley.

Estudante do curso de Letras da Ufopa, Geniel Almeida diz que “nesse período somos incentivados a falar, a pensar em inglês, participar das brincadeiras; com isso, a gente acaba vivenciando a língua inglesa de fato porque no nosso dia a dia temos poucas oportunidades de praticar o idioma”.     

Acadêmica do 8º semestre de Letras/Inglês (2015), Taís Gomes diz que gosta “muito” da experiência da imersão. “Dentro da sala de aula estamos sempre sendo avaliados pelo professor, o que gera medo. E dentro da imersão podemos errar, brincar, falar de assuntos de interesse geral. Assim, nós aprendemos e temos a oportunidade de ensinar, corrigimos o colega sem nenhum tipo de constrangimento. Gostaria que tivesse mais vezes durante o ano, não apenas uma vez”, sugere.    

Comunicação/Ufopa

29/10/2018

Fotos: Lenne Santos (Comunicação/Ufopa)

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