Ultima atualização em 2 de Outubro de 2019 às 11:39
Foi entoando versos da canção “We are the champions”, da banda Queen, que a equipe vencedora de uma das disputas realizadas durante o V Ufopa English Language Immersion Camp comemorou a vitória. Essa foi uma das brincadeiras que fizeram parte da programação do acampamento, coordenado pela professora Paola Piovezan Ferro e realizado pelo Centro de Estudos em Linguística Aplicada e Educação de Professores de Inglês como Língua Estrangeira (Celepi), vinculado ao Instituto de Ciências da Educação (Iced). Esta edição reuniu cerca de 50 pessoas, e pela primeira vez o encontro foi realizado na Unidade de Campo Fazenda Experimental da Ufopa.
O objetivo do V Ufopa English Language Immersion Camp foi o de facilitar o desenvolvimento de competências interculturais e comunicativas em inglês para técnicos, estudantes e professores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), e também de alunos e de professores de inglês da educação básica pública da região Oeste do Pará.
A imersão reuniu alunos do curso de Letras/Inglês e também de outros cursos. Vitória Maria Silva, 19, cursa o primeiro semestre de Gestão Pública (ICS), já frequenta cursos de Inglês há seis anos e encontrou no acampamento uma maneira de melhorar o aprendizado: “Esta é a primeira vez que participo, achei muito positiva esta iniciativa de ficar quase dois dias falando apenas em Inglês, nunca tinha feito isso. Além de fazer novos amigos, melhorei ainda mais meu vocabulário”.
Geniel Lourenço Almeida está no último semestre do curso de Letras/Inglês. Já participou de três imersões e já está com saudades, pois esta será a sua última participação: “Posso perceber que, a cada vez que venho, consigo me expressar mais, ter um tempo maior para falar inglês. Tenho evoluído bastante. Nesses dias, posso colocar em prática os conhecimentos da sala de aula e a pressão de falar apenas em inglês nos obriga a falar mais rápido e até a pensar em Inglês”.
Arqueologia - Durante o acampamento, as professoras do ICS Gabriela Carneiro e Myrtle Shock falaram sobre o trabalho de arqueologia que desenvolvem na Ufopa, tudo em inglês. Ex-professor substituto da Ufopa, Vítor Carvalho, um dos incentivadores do Clube de Conversação, que funciona na tarde de terça-feira na Ufopa, também interagiu com os estudantes.
A exibição de filmes sem legenda, uma trilha ecológica e espetáculos de mágica também integraram a programação. A coordenadora do V acampamento, Profa. Paola Ferro, explica a importância da ação: “Dentro do processo de aprendizado de uma língua adicional, tal experiência se justifica porque procura propiciar ao estudante um espaço real de interação comunicativa em que o uso da língua se faz necessário fora do contexto da sala de aula. Buscando criar esse ambiente extraclasse, propusemos algumas atividades, como uma trilha pela mata, atividades com professoras falando sobre questões arqueológicas em Santarém, apresentação de mágica, gincanas. Enfim, momentos que pudessem trazer a troca de experiências ao mesmo tempo em que se fazia uso da língua inglesa. Dentro do processo de aprendizado de uma língua adicional, tal experiência se justifica porque procura propiciar ao estudante um espaço real de interação comunicativa em que o uso da língua se faz necessário fora do contexto da sala de aula. Buscando criar esse ambiente extraclasse, propusemos algumas atividades, como uma trilha pela mata, atividades com professoras falando sobre questões arqueológicas em Santarém, apresentação de mágica, gincanas. Enfim, momentos que pudessem trazer a troca de experiências ao mesmo tempo em que se fazia uso da língua inglesa”.
Gesiel Almeida, 14, estudante do ensino médio do Escola Estadual Madre Imaculada, teve de trazer uma autorização dos pais para participar do acampamento. Mesmo bastante tímido, reconheceu a importância do evento: “Fiz novos amigos e aprendi um pouco mais de inglês”.
Quem também aproveitou para fazer novos amigos foi Luiz Henrique Marinho, estudante do curso de Letras (Iced). Ele reconhece que tem limitações para falar em outra língua: “Sou bastante travado, mas acho que este acampamento ajuda bastante, principalmente porque proporciona o contato com falantes nativos”. Henrique referiu-se à arqueóloga e professora estadunidense Myrtle Shock (Instituto de Ciências da Sociedade da Ufopa) e a Peter Hall e Joe Newnham, ingleses residentes em Santarém e convidados a participar do acampamento. Peter fez uma apresentação de mágica, em inglês, para os demais participantes.
Para Kallas Bahia, 20, foi uma “experiência bastante gratificante, porque pude ter um contato maior, socializar e pôr em prática os aprendizados de sala de aula”.
Texto e fotos: Lenne Santos - Comunicação/Ufopa
30/9/2019, com atualização em 2/10/2019.
